Envolto em seus braços havia alguém
que não era ela.
Carinhos e desejos revelados em seus olhares,
e não eram os dela.
Roupas espalhadas a caminho do quarto,
e não eram as dela.
Sozinha e distante
ela tenta não pensar em tudo que sabe,
em tudo que sente e ocorre.
em tudo que sente e ocorre.
Se ocupa, pelo menos tenta.
Mas sua mente é perversa.
Invade e esculhamba com tudo.
Ela conhece as desculpas esfarrapadas.
Já passou por isso antes.
Por mais que tente,
suas mente, por vezes, mente também.
E assim segue.
Finge que não sabe.
Finge que não ouve.
Finge que não sente.
Finge que não vê.
Mente pra sua própria mente.
Um comentário:
Adorei... a construção está perfeita, brincou com as palavras e ainda disse tudo...
superbeijos
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