2.8.11

Não é a primeira vez...


Ela nem sabe se o que lhe ía ao coração era raiva, mas depois de umas horinhas de sono, passou. Aí foi a vez da vergonha. Não é a primeira vez que isso acontece. Não é a primeira vez que passa a noite em claro. E não é a primeira vez que não fala tudo que pensa. A raiva que sentia era dela e não dele. Fácil julgar e apontar o dedo na fuça de alguém e chama-la de mulher de malandro. Quando se menos espera você é a tal. É assim que ela se sente agora. Permissiva demais... de repente até por amar demais. 

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