18.7.11

Histórias nada comuns



Nada comuns, paralelas e simultâneas
Em comum, o que acreditavam ser amor
Desses de longa dada e que ressurge ao acaso
Triângulo amoroso que as duras penas afrouxa o cinto e dá espaço a curiosidade, ao querer entender
Fase cheia de porquês
Ele, envolvente, com uma lábia de se tirar o chapéu, sedutor e sem nenhum caráter
Uma delas criou e fantasiou uma linda história, dessas de dar inveja a qualquer romancista. Sempre acreditando e apostando que o que viviam era mais forte e mais duradouro que tudo
A outra... ah! A outra! A outra é exatamente igual a primeira. Sonhadora e carente, dessas que acreditam que com sentimento não se brinca. Iludir e ludibriar alguém? Jamais! Jamais faria isso.
O que não poderia imaginar é que com ela, um dia fariam. Sim! Sem pestanejar. Não se pensaria duas vezes.
Ele. No fundo é digno de dó.
De todas acabará sem nenhuma
Sem palavras de consolo
Sem mãos que afaguem suas dores
Sem lágrimas rolando pelo fim que se aproxima
Sem compaixão
Sem amor
Sem respeito
Sem boas lembranças
Nem boas, nem más
Só o desprezo lhe fará as honras

 Triste fim!

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