21.2.11

O poder e a força do diálogo



E pensar que uma relação tão sólida, tão bonita de ser sentida, tão gostosa de ser ouvida, deu espaço a dúvida, sensação de impotência e a insegurança. A correria do dia a dia, a firmeza nas atitudes e a postura que de um dos dois era cobrada, interferiu no sentimento. Eram cobranças e reclamações demais. Deixam de ser como amantes e amigos que sempre foram. Agora passam a ver defeitos e acentua-los ainda mais. A química na hora de fazer amor não acontece. A admiração e o respeito passam longe. Decide-se pelo diálogo. Isso depois de um certo tempo de amargura e sofrimento. Não estava bom pra ambas as partes. Palavras duras foram ditas, por um e por outro. A simples presença era motivo de incomodo.
D-I-Á-L-O-G-O!
Esclarecimentos de dúvidas, conversa adulta , sem medo do que podiam ouvir um do outro. Deixam fluir. No tom da voz e no olho no olho vê-se a necessidade que um tem do outro. As mãos se tocam e o coração dispara. Parecem adolescentes. Apontam o que lhes vem desagradando. Reconhecem-se erros e falhas, percebem-se trazendo problemas e posturas tomadas no trabalho pra casa, pra cama...
Desfeita a muralha que os afastava, que os isolava, descobrem-se mais uma vez, no sabor do beijo, no calor do toque, na destreza do olhar. Seus corpos se entrelaçam. São um só agora. Seus corpos nús e emaranhados se amam de uma maneira intensa e profunda.

E pensar que a falta de diálogo quase pôs tudo a perder...

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