19.12.10



O previsto era uma tarde tranqüila de Domingo, com cheiro de despedida, com jeito de "até o ano que vem"... Mas é claro que o que ninguém imaginava ocorreu. Ao se sentir pequena, frágil, desprotegida e abandonada, escancara os portões da vida e resolve descobrir por si só o que a vida tinha a lhe oferece. Se encanta em local desconhecido, não antes visitado. Pra desespero de uns e alegria, liberdade pra ela. Chega numa praça repleta de crianças e é bem recebida. Claro que seria. Chama atenção por sua simpatia, beleza e meiguice. É acolhida pelos braços de uma pessoa de meia idade que lhe dá abrigo em sua própria casa. Enquanto que tomado de desespero ele sai as ruas a sua procura.... Tudo não chegou a durar trinta minutos, mas pra ele foram intermináveis e longos minutos, diria até que os mais longos de sua vida. Por sua cabeça passava o desespero da perda. O que iria iria dizer? Como iria explicar a tal desaparição? Até que com o carro andando freneticamente pelas ruas avista crianças brincando. Resolve parar e perguntar se um dos garotos tinha avistado sua amada. Eis que surge, como que por encanto, de dentro da casa., alva... linda... Com olhar de apaixonada corre pra seus braços e o beija a face.  Juntos voltam pra casa cheios de promessas, cheios de cuidados... A tão desejada tarde de amor volta ao lar, harmoniza seus nervos e se dá então a tão merecida tarde tranqüila (e gostosa) de Domingo...

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